segunda-feira, 14 de maio de 2012

Manter a aliança para governar Fortaleza, o Estado e o Brasil!

O processo eleitoral de 2012 já demonstrou toda a sua vitalidade, complexidade e desafios. Nós, na condição de militantes do Partido dos Trabalhadores entendemos que, é nosso objetivo histórico, desenvolver esforços para a construção de uma sociedade socialista, comprometida com a democracia ativa, a susten-tabilidade social, ambiental, econômica e cultural.

Compreendemos que é tarefa principal do PT garantir o diálogo e as alianças que vêm consolidando um projeto político iniciado com a eleição do Presidente Lula, em 2002. Este cenário foi marcado por conquistas importantes no nosso estado, com a eleição de Luizianne Prefeita de Fortaleza em 2004 e, em 2006, com a eleição do Governador Cid Gomes, projetos referendados e confirmados nas eleições de 2008 e 2010, respectivamente.
A aliança com o PSB, PMDB e PCdoB, materializada na reeleição da Luizianne Prefeita e do Governador Cid Gomes, conta com o nosso apoio e cooperação, e o que nos anima defendê-la não passa por interesses pragmáticos ou eleitoreiros. Temos a convicção que a nossa unidade é resultado de uma identidade programática, com objetivos estratégicos, que apontam para uma transformação cultural da sociedade e da realidade, em favor do povo sofrido do Ceará, e que tão acertadamente derrotou as forcas ligadas ao neoliberalismo em nosso estado, representando pelo PSDB e DEM.
No que se refere as movimentações e disputas internas do PT, a nossa compreensão é que o Partido deva pautar-se pela manutenção da coerência programática e pelo debate aberto, franco e solidário. Por isso, defendemos que a candidatura do Partido em Fortaleza se dê através de um amplo processo de ma-turação e que ao final saíamos mais fortes e unidos para enfrentar a direita que busca retomar ao poder da quinta capital do país. Nessa perspectiva, propomos ao conjunto das correntes internas e as pré-candidaturas postas, prudência e responsabilidade, tendo em vista que cabe ao PT a condução do processo.
Assim, entendemos que a candidatura do PT deve incorporar um perfil que dialogue e se comprometa internamente com as forças do Partido, e, externamente, mantenha uma conduta de alinhamento ao projeto político que vem promovendo melhorias para a população da Capital e do interior.
Posto isso, defendemos o fortalecimento da democracia interna no sentido de ampliar o espaço para o diálogo, o amadurecimento e o posicionamento da militância, com a mais ampla e decisiva participação nos ENCONTROS, como a melhor forma de garantir a unidade e a vitória do nosso projeto, medida adotada em 2004, quando aprovou o nome da atual Prefeita.
O PT é um partido estratégico por conta da sua vitalidade e diversidade de pensamento. Mesmo que alguns militantes, influenciados pela cultura tradicional, tentem impor suas posições. Defendemos  que o Partido decida sua tática eleitoral através da vontade da sua militância, com o compromisso de encontrar a melhor síntese partidária. Não há como negar que a nossa decisão será baseada em visões distintas, numa perspectiva integradora e avançada de democracia e que, não segue o ritual e as vontades das velhas elites que querem impor suas posições.
Por isso o PT, com suas forças politicas e uma parcela significativa dos filiados, tem a compreensão que não será qualquer diferença pontual, no que se refere ao processo eleitoral de Fortaleza, que nos fará romper ou abdicar de uma aliança que tem responsabilidade de dar continuidade ao processo de transformação histórico para o Ceará e o Brasil. Esse tem sido os termos de nossas resoluções partidárias, enfim defender, manter e participar da aliança que governa Fortaleza, o Estado e o Brasil. É a nossa tarefa. Mãos a obra.